quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Cálculo Estequiométrico-Ex.Resolvidos-2


EX-01 (UNIFESP-SP)

A figura apresenta um esquema de equipamento utilizado para determinação de carbono e hidrogênio em uma determinada amostra de um composto orgânico (constituído por C, H e O) com massa molar 90 g/mol. A amostra no forno sofre combustão completa com excesso de gás oxigênio. No equipamento, o interior das regiões A e B contém substâncias sólidas para reter por completo, respectivamente, a água e o gás carbônico produzidos na combustão. 

a) Determine a fórmula molecular do composto orgânico analisado, sabendo-se que as massas de água e gás carbônico produzidas foram respectivamente 36 mg e 176 mg.

b) O compartimento B contém a substância hidróxido de sódio. Escreva a equação da reação que lá ocorre, sabendo-se que é classificada como reação de síntese.


Resolução:
Composto orgânico pode ser escrito genericamente como CxHyOz, então temos;

(Pegando 1 mol de composto)

Substituindo o x e y, temos:

Portanto, a fórmula molecular do composto analisado é:


No compartimento B:
O gás carbônico (CO2, dióxido de carbono, óxido ácido) reage com NaOH (hidróxido de sódio, base) conforme a equação:




EX-02 (ENEM-2000)
O ferro pode ser obtido a partir da hematita, minério rico em óxido de ferro, pela reação com carvão e oxigênio. A tabela a seguir apresenta dados da análise de minério de ferro (hematita) obtido de várias regiões da Serra de Carajás.
No processo de produção do ferro, a sílica é removida do minério por reação com calcário (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (cálculo estequiométrico), que são necessários 100g de calcário para reagir com 60g de sílica.
Dessa forma, pode-se prever que, para a remoção de toda a sílica presente em 200 toneladas do minério na região 1, a massa de calcário necessária é, aproximadamente, em toneladas, igual a:
a) 1,9    b) 3,2    c) 5,1    d) 6,4    e) 8,0



Resolução:
Primeiramente, devemos descobrir a massa de sílica presente no minério de ferro da região 1:  Da tabela dada temos que na região 1 o teor de sílica é 0,97% e o enunciado informa que a quantidade total de minério é 200 toneladas.

Logo, por conveniência vamos adotar a relação 100 ton de minério para 0,97 ton de sílica (de acordo com a informação da tabela, o teor de sílica é 0,97%).

Então, agora podemos calcular a massa de sílica presente em 200 toneladas de minério, aplicando a regra de três:
Tendo a quantidade de sílica no minério de ferro, precisamos calcular a quantidade de calcário necessária para remoção da mesma. Pelo enunciado: temos a relação estequiométrica – para remoção de 60g de sílica, precisamos de 100g de calcário.

Resposta: a massa de calcário necessário para remoção de toda sílica em 200 toneladas de minério da região 1 é aproximadamente; 3,23 toneladas.


Outra maneira de resolver a questão:
Em sendo de múltipla alternativa e os valores correspondentes às alternativas não são próximos entre si.

Para facilitar os cálculos vamos fazer aproximações:


O minério na região 1 = 0,97% de teor de SiO ≈ 1%

Cada 100g de calcário reage com 60g de sílica


Resposta: b



EX-03 (ENEM-2000)
O esquema ilustra o processo de obtenção do álcool etílico a partir da cana-de-açúcar.

Em 1996, foram produzidos no Brasil 12 bilhões de litros de álcool. A quantidade de cana-de-açúcar, em toneladas, que teve de ser colhida para esse fim foi aproximadamente de:
a) 1,7x108  b) 1,2x109   c)1,7x109   d) 1,2x1010  e) 7,0x1010



Resolução:
Fazendo uma tabela com as informações do enunciado e aplicando a regra de três simples, temos:

Resposta: a.
Quantidade de cana-de-açúcar colhida foi de 1,7x108 toneladas.



EX-04 (ENEM-2001)
Atualmente, sistemas de purificação de emissões poluidoras estão sendo exigidos por lei em um número cada vez maior de países. O controle das emissões de dióxido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvão que contém enxofre, pode ser feito pela reação desse gás com uma suspensão de hidróxido de cálcio em água, sendo formado um produto não poluidor do ar.
A queima do enxofre e a reação do dióxido de enxofre com o hidróxido de cálcio, bem como as massas de algumas das substâncias envolvidas nessas reações, podem ser assim representadas:

enxofre (32 g) + oxigênio (32 g) → dióxido de enxofre (64 g)
dióxido de enxofre (64 g) + hidróxido de cálcio (74 g) → produto não poluidor

Dessa forma, para absorver todo o dióxido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carvão (contendo 1% de enxofre), é suficiente a utilização de uma massa de hidróxido de cálcio de, aproximadamente,

(A) 23 kg.   (B) 43 kg.   (C) 64 kg.   (D) 74 kg.   (E) 138 kg.  



Resolução:
A estratégia para resolver este problema é o seguinte: Para saber a quantidade de Ca(OH)2  necessária para remoção do gás poluidor, precisamos descobrir a massa de SO2 produzida pela queima de uma tonelada de carvão:
Dados os pesos moleculares:

Enxofre (S) = 32 g/mol;
Oxigênio (O2) = 32 g/mol;
Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2) = 64 g/mol

Em 1 tonelada de carvão contém 10 kg de enxofre, pois, 1% de 1 tonelada pode ser calculado da seguinte maneira:

Temos a seguinte equação estequiométrica de reação para calcular a quantidade de SO2 produzida pela queima de 1 tonelada de carvão.

Agora temos outra equação estequiométrica de reação do SO2 com Ca(OH)2


Resposta: Chegamos a conclusão de que para remover (neutralizar) o SO2 produzido pela queima de 1 tonelada de carvão, são necessários, aproximadamente, 23 kg de Ca(OH)2.  Portanto, a alternativa correta é: a



Outra maneira de resolver a questão:
Basta observar que 1 mol de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) remove 1 mol de  dióxido de enxofre (SO2) que corresponde a 1 mol de enxofre (S).
Temos informação que 1% de carvão é enxofre, então:



Resposta: a


EX-05 (ENEM-2004)
Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de ácido sulfúrico, H2SO4(aq), foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande do Sul. Para minimizar o impacto ambiental de um desastre desse tipo, é preciso neutralizar a acidez resultante. Para isso, pode-se, por exemplo, lançar calcário, minério rico em carbonato de cálcio, CaCO3(s), na região atingida.
A equação química que representa a neutralização do H2SO4(aq) por CaCO3(s) com a proporção aproximada entre as massas dessas substâncias é:

Pode-se avaliar o esforço de mobilização que deveria ser empreendido para enfrentar tal situação, estimando a quantidade de caminhões necessária para carregar o material neutralizante. Para transportar certo calcário que tem 80% de CaCO3, esse número de caminhões, cada um com carga de 30 toneladas, seria próximo de:
a)      100.    b)      200.    c)      300.    d)     400.    e)      500.



Resolução:
Determinando a massa necessária para neutralizar os 10000 toneladas de ácido sulfúrico:


Os 80% de calcário são carbonato de cálcio (CaCO3), portanto:


Cada caminhão transporta 30 ton de calcário, logo:


Resposta: d





EX-06 (ENEM-2004)
Na investigação forense, utiliza-se luminol, uma substância que reage com o ferro presente na hemoglobina do sangue, produzindo luz que permite visualizar locais contaminados com pequenas quantidades de sangue, mesmo superfícies lavadas.
É proposto que, na reação do luminol (I) em meio alcalino, na presença de peróxido de hidrogênio (II) e de um metal de transição (M(n)+, que após uma relaxação, dá origem ao produto final da reação (IV), que é o 3-aminoftalato com liberação de energia (hν) e de gás nitrogênio (N2).
(Adaptado. "Química Nova", 25, no 6, 2002. pp. 1003-10)


Dados - Pesos Moleculares
Luminol = 177g/mol
3-aminoftalato = 164g/mol




Na análise de uma amostra biológica para análise forense, utilizou-se 54 g de luminol e peróxido de hidrogênio em excesso, obtendo-se um rendimento final de 70 %. Sendo assim, a quantidade, em gramas, de 3-aminoftalato (IV) formada na reação foi de:

a) 123,9   b) 114,8   c) 86,0   d) 35,0   e) 16,2




Resolução:
Pela equação dada no enunciado, podemos ver que a relação estequiométrica do luminol e do 3-aminoftalato é de 1 para 1.  Portanto, tendo a quantidade de luminol utilizado, podemos aplicar essa relação estequiométrica para calcular a quantidade de 3-aminoftalato:

A reação conforme o enunciado tem rendimento de 70%, então:

Resposta: 35 g





EX-07 (ENEM-2009)
O álcool hidratado utilizado como combustível veicular é obtido por meio da destilação fracionada de soluções aquosas geradas a partir da fermentação de biomassa. Durante a destilação, o teor de etanol da mistura é aumentado, até o limite de 96% em massa.

Considere que, em uma usina de produção de etanol, 800 kg de uma mistura etanol/água com concentração 20% em massa de etanol foram destilados, sendo obtidos 100 kg de álcool hidratado 96% em massa de etanol. A partir desses dados, é correto concluir que a destilação em questão gerou um resíduo com uma concentração de etanol em massa

a) de 0%.    b) de 8,0%.    c) entre 8,4% e 8,6%.   
d) entre 9,0% e 9,2%.    e) entre 13% e 14%.



Resolução:
(INICIALMENTE)

(DESTILADO)


(RESÍDUO)
Cálculo do teor de etanol no resíduo:


Resposta: A concentração de etanol em massa do resíduo final é aproximadamente 9,14%




EX-08 (ENEM-2010)
Todos os organismos necessitam de água e grande parte deles vive em rios, lagos e oceanos. Os processos biológicos, como respiração e fotossíntese, exercem profunda influência na química das águas naturais em todo o planeta. O oxigênio é ator dominante na química e na bioquímica da hidrosfera. Devido a sua baixa solubilidade em água (9,0 mg/l a 20 °C) a disponibilidade de oxigênio nos ecossistemas aquáticos estabelece o limite entre a vida aeróbica e anaeróbica. Nesse contexto, um parâmetro chamado Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) foi definido para medir a quantidade de matéria orgânica presente em um sistema hídrico. A DBO corresponde à massa de O2 em miligramas necessárias para realizar a oxidação total do carbono orgânico em um litro de água.
BAIRD, C. Química Ambiental. Ed. Bookmam, 2005 (adaptado).

Dados: Massas molares em g/mol: C = 12; H = 1; O = 16.
Suponha que 10 mg de açúcar (fórmula mínima CH2O e massa molar a 30 g/mol) são dissolvidos em um litro de água; em quanto a DBO será aumentada?

a) 0,4 mg de O2/litro    b) 1,7 mg de O2/litro     c) 2,7 mg de O2/litro
d) 9,4 mg de O2/litro    e) 10,7 mg de O2/litro




Resolução:

A equação que representa a oxidação do açúcar é:


Resposta: a DBO será aumentada de 10,7 (mg de O2)/ℓ.




EX-09 (ENEM-2010)
A composição média de uma bateria automotiva esgotada é de aproximadamente 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO2 e 36% PbSO4. A média de massa da pasta residual de uma bateria usada é de 6kg, onde 19% é PbO2, 60% PbSO4 e 21% Pb. Entre todos os compostos de chumbo presentes na pasta, o que mais preocupa é o sulfato de chumbo (II), pois nos processos pirometalúrgicos, em que os compostos de chumbo (placas das baterias) são fundidos, há a conversão de sulfato em dióxido de enxofre, gás muito poluente. Para reduzir o problema das emissões de SO2(g), a indústria pode utilizar uma planta mista, ou seja, utilizar o processo hidrometalúrgico, para a dessulfuração antes da fusão do composto de chumbo. Nesse caso, a redução de sulfato presente no PbSO4 é feita via lixiviação com solução de carbonato de sódio (Na2CO3) 1M a 45°C, em que se obtém o carbonato de chumbo (II) com rendimento de 91%. Após esse processo, o material segue para a fundição para obter o chumbo metálico. 
PbCO3 + Na2SO4®PbSO4 + Na2CO3

Dados: Massas Molares em g/mol Pb = 207; S = 32; Na = 23; O = 16; C = 12
ARAÚJO, R.V.V.; TINDADE, R.B.E.; SOARES, P.S.M.
Reciclagem de chumbo de bateria automotiva: estudo de caso.
Disponível em: http://www.iqsc.usp.br.
Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).

Segundo as condições do processo apresentado para a obtenção de carbonato de chumbo (II) por meio da lixiviação por carbonato de sódio e considerando uma massa de pasta residual de 6 kg de uma bateria, qual quantidade aproximada, em quilogramas, de PbCO3 é obtida?

(a) 1,7 kg    (b) 1,9 kg    (c) 2,9 kg    (d) 3,3 kg    (e) 3,6 kg




Resolução:
Calculando as massas molares de cada elemento participante da reação:
Cálculo da massa de PbSO4 na pasta residual:
Portanto, a massa de PbSO4 que participa da reação é 3,6 kg.


Cálculo da massa de PbCO3:

Cálculo da massa de PbCO3 para rendimento de 91%:



Resposta: c




EX-10 (ENEM-2011)
O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como antisséptico e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:
De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de permanganato de potássio necessária para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a

a) 2,0x100 mol     b) 2,0x10-3     c) 8,0x10-1     d) 8,0x10-4 mol    e) 5,0x10-3 mol



Resolução:
Foi dado que a concentração do peróxido de hidrogênio é de 0,1 mol/ℓ, então, aplicando a regra de três simples, calculamos a quantidade de matéria em 20mℓ:

20mℓ = 0,020ℓ

Da equação estequiométrica temos que: 5 moles de peróxido de hidrogênio reagem com 2 moles de permanganato de potássio.  Aplicando, a regra de três temos:



Resposta: A quantidade de permanganato de potássio necessária para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a 8,0x10-4 mol.







sábado, 24 de dezembro de 2016

Termoquímica-Ex.Resolvidos-1

Soluções no final
EX-01 (FMUSP)                                                      

Dada a equação:
Qual será quantidade de calor libertado na formação de 1 grama de H2O(g)? Se a água formada estivesse no estado líquido, a quantidade de calor libertada seria igual, ou maior, ou menor? Por que?



EX-02 (Santa Casa)                                                                 
Sabendo-se que α gramas de sacarose desprendem Q calorias na sua combustão, qual é a expressão do calor de combustão da sacarose?  Dado: Fórmula C12H22O11 



EX-03 (Santa Casa)                                                                
O exame da equação termoquímica
Estando reagentes e produto da reação nas mesmas condições de pressão e temperatura, qual é a variação de entalpia na reação de formação de 2 moles de H2O(g)?


EX-04                                                         
Considere os seguintes dados relacionados à combustão de um composto de fórmula CnH2n+1OH:
1º) a combustão de 3,2 gramas deste composto forneceu 17 kcal;
2º) a combustão de 1 mol deste composto forneceu 170 kcal.
Qual o valor de n na fórmula acima?


EX-05                                                                                      
Um elemento químico apresenta duas variedades alotrópicas X e Y. Sabendo-se que a forma X possui maior calor de combustão, o que se pode afirmar, quanto à estabilidade do elemento?



EX-06 (EESCUSP)                                       
Sabendo que:
Quanto vale o calor de reação seguinte?



EX-07 (CESCEM)                                           
Sendo ∆H de formação do óxido de ferro (II) igual a – 64,0 kcal/mol e ∆H de formação do óxido de ferro (III) igual a – 196,5 kcal/mol. Qual será ∆H da reação seguinte:


EX-08 (MACK)                                                                        
Sendo conhecidas as equações:
Qual será a quantidade de calor desprendida na reação de 1 mol de óxido férrico com alumínio?


EX-09 (CESCEM)                                                      
Sabendo-se que na reação de equação NO(g) + 1/2O2(g) = NO2(g), a 25ºC e 1 atm, desprendem-se 13,5 kcal por mol de NO2 produzido e que na reação de equação 1/2N2(g) + O2(g) = NO2(g), a 25ºC e 1 atm, são absorvidas 8,1 kcal por mol de NO2 produzido.  Verificar se há desprendimento, ou absorção na produção de NO por mol e qual é o valor de ∆H.


EX-10 (CESCEM)                                                                 
À temperatura de 25ºC e pressão de 1 atm, o calor libertado na formação de 1 mol de Hg2Cl2(s) e de 1 mol de HgCl2(s), a partir dos elementos constituintes, é 63,3 kcal e 55,0 kcal, respectivamente. Nas mesmas condições, qual é o calor libertado na reação Hg2Cl2(s) + Cl2(g) = 2HgCl2?



RESOLUÇÕES e COMENTÁRIOS:

Ex-01)
Tomando a equação dada e escrevendo as proporções para calcular o calor liberado na formação de 1 g de água:

Reescrevendo a equação acima temos:

E sabemos que a entalpia de formação de água líquida é:
Portanto, o calor libertado é maior se a água formada estivesse no estado líquido.


Resposta: O calor libertado na formação de 1 grama de H2O (g) é 3,2 kcal e a quantidade de calor liberado é maior se a água formada for líquida.




Ex-02)
Seja a sacarose (C12H22O11), então temos:


Resposta: A expressão do calor de combustão da sacarose é:






Ex-03)
Multiplicando por 2 os coeficientes, de ambos os membros, da equação dada, resulta em 2 moles de H2O(g); então:

Resposta: A variação de entalpia na reação de formação de 2 moles de H2O(g) é ∆H = – 115,6 kcal.





Ex-04)
Para resolver este problema, não é necessário escrever a equação de combustão e balancear a mesma.  Porém, vamos realizar as duas etapas:
Por conveniência vamos pegar a segunda equação:

Portanto, o composto é metanol CH3OH


Resposta: O valor de n na fórmula acima é = 1





Ex-05)
O calor de combustão, também denominada de entalpia de combustão é a variação da energia liberada sob a forma de calor através da queima de 1 mol de qualquer substância, estando todos os reagentes no estado padrão (temperatura de 25ºC e pressão de 1 atm).  A variação de entalpia será sempre negativa, uma vez que, as reações de combustão são sempre exotérmicas.

Uma substância simples, em sua forma alotrópica mais estável e no estado físico usual (25ºC, 1 atm) tem entalpia (H) igual à zero.

Fazendo a ilustração do enunciado, temos:


Resposta: A forma alotrópica X é menos estável que a forma Y.





Ex-06)
Conseqüências da Lei de Hess:

a) As equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas.

b) Invertendo uma equação termoquímica devemos trocar o sinal de ∆H.

c) Multiplicando (ou dividindo) uma equação termoquímica por um número, diferente de zero, o valor de ∆H será também multiplicando (ou dividindo) pelo mesmo número.

Foram dadas 4 equações termoquímicas, então vamos utilizá-las de forma conveniente para resolver o problema:



Resposta: O calor de reação é: + 9981 cal




Ex-07)
Vamos obter a equação desejada por meio de equações de formação do óxido de ferro (II) e óxido de ferro (III): (Aplicação da lei de Hess)

Logo, temos: 


Portanto, o ∆H = – 68,5 kcal.


Resposta: o ∆H da reação é – 68,5 kcal. 





Ex-08)
Foram dadas as seguintes equações:

Pede-se calor desprendido na reação de 1 mol de óxido férrico com alumínio. 



Resposta: O calor desprendido na reação de 1 mol de óxido férrico com alumínio é 200 kcal.

Ex-09)



Resposta: Houve absorção de 21,6 kcal na produção de 1 mol de NO.




Ex-10)
Uma pequena observação sobre o elemento mercúrio (Hg): é o único metal no estado líquido à temperatura ambiente. Isto acontece devido à sua energia de ionização (energia mínima necessária para retirar-se um de seus elétrons na fase gasosa) muito elevada, o que dificulta a participação de seus elétrons na formação das ligações metálicas.  O mercúrio possui valência variável (I e II).

O íon monovalente Hg+ não existe naturalmente, pois os compostos de Hg(I) se dimerizam (=união de monômeros, formando um dímero; em outras palavras: formação de uma molécula a partir de duas menores) .  Dessa forma, o cloreto de mercúrio (I), Hg2Cl2, contém o íon [Hg—Hg]+2, onde os dois íons Hg+ se ligam utilizando seus orbitais s.  Assim, forma o composto que apresenta comportamento diamagnético (isto é, é repelido ligeiramente na presença de campos magnéticos fortes).

Cloreto de mercúrio (II) cuja fórmula HgCl2 é também chamado de cloreto mercúrico. O íon correspondente é bivalente Hg+2.



Ainda antes de iniciar a resolução propriamente dita; lembremos que: “constituinte elementar” = forma alotrópica mais estável (menos energética) de um elemento químico, por convenção, a entalpia (conteúdo de energia) dos constituintes elementares, a 1 atm de pressão e 25ºC de temperatura, é igual a ZERO. (Exemplos de constituintes elementares: H2(g), O2(g), Cl2(g), Br2(ℓ), I2(s), Hg(ℓ), Al(s), C(grafite), S(rômbico), P(vermelho),...)


Resolução:

Resposta: O calor libertado na reação é igual a 46,7 kcal.